NOTÍCIA
No passado, a mãe do recém-formado chegou a escutar que o filho sequer conseguiria ser alfabetizado
Publicado em 24/01/2019
Com 26 anos, Enã Rezende acaba de se formar em medicina pela Universidade de Cuiabá (Unic), no Mato Grosso. Enã é autista e cresceu com dificuldade de desenvolver a fala e a interação com as pessoas à sua volta.
Frequentemente, o jovem sofria bullying dos colegas de sala e sua mãe, Érica Rezende, chegou a escutar de uma professora que ele, na época com sete anos, não conseguiria aprender a ler e escrever. Érica o mudou de escola.
Enã foi diagnosticado com psicose infantil e só aos 19 anos recebeu a análise de que era autista em grau leve.
Quando criança, o pai de Enã sofreu um acidente de carro e veio a falecer. O fato fez o jovem ter interesse em compreender o universo da medicina.
Estima-se que o Brasil possua cerca de 2 milhões de autistas. De maneira sucinta, o Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhecido popularmente como autismo, é um transtorno que costuma aparecer nos primeiros anos de vida e afeta principalmente a comunicação e interação social. Há diferentes níveis, dos mais graves aos mais leves.
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