Entre 2000 e 2010, a venda do metilfenidato, substância usada para tratar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), subiu de 70 mil caixas por ano para dois milhões de caixas vendidas em 2010, inserindo o Brasil no patamar de segundo maior consumidor […]
Entre 2000 e 2010, a venda do metilfenidato, substância usada para tratar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), subiu de 70 mil caixas por ano para dois milhões de caixas vendidas em 2010, inserindo o Brasil no patamar de segundo maior consumidor da droga no mundo.
Com o objetivo de evitar o uso excessivo de remédios por crianças e adolescentes, o Conselho Federal de Psicologia lançou a campanha “Não à Medicalização da Vida”. A campanha pretende ampliar o debate sobre a medicalização da educação e alertar a população sobre os riscos das drogas lícitas, vendidas em farmácias e, na maioria dos casos, compradas com receita médica.
A prescrição desnecessária de medicamentos para crianças em função de diagnósticos precários foi abordada na reportagem “O peso do remédio” (edição 175). A banalização é um dos pontos levantados pela campanha dos diagnósticos patológicos. Certos comportamentos são muitas vezes encarados por pais e professores como sintomas de transtornos de aprendizagem, quando na realidade podem não passar de atitudes naturais às crianças e aos adolescentes.
Para mais informações sobre a campanha, acesse seu material aqui.