Elaboração é do Brasil de Tuhu, que em 2016, estruturou o primeiro mapa nacional de iniciativas educacionais com foco na música
Publicado em 12/11/2018
Ano que vem o programa Brasil de Tuhu completará dez anos atuando com incentivos de ampliação e fortalecimento do ensino musical nas escolas brasileiras.
Realizado pela Baluarte Cultura com apoio do grupo Wilson Sons, o programa atualmente dá enfoque para o mapeamento nacional de projetos de educação musical não formal – feito com auxílio de um questionário (clique aqui). As respostas serão aceitas até 14 de dezembro de 2018.
O mapeamento já foi realizado em 2016, mas a equipe quer ampliar o projeto para alcançar ainda mais iniciativas. O novo questionário aprofunda questões de capacitação profissional, inclusão, acessibilidade e gestão, com o objetivo de aprimorar e atualizar as informações do setor, além de esclarecer a importância da educação musical como ferramenta de transformação social.
Proposta
A ideia é identificar dificuldades e potencialidades no universo da educação musical brasileira e disponibilizar uma plataforma com os projetos e, assim, criar uma rede para que os mentores dessas atividades se inspirem, conversem, troquem e aprendam uns com os outros. O resultado está previsto para março de 2019.
“Numerosas ações de educação musical desenvolvidas em todo o Brasil vêm gerando um impacto fortemente positivo na vida das crianças e jovens beneficiados, no campo social, educacional e relacional”, afirma Maya Suemi Lemos, gestora no Centro da Música da Funarte e coordenadora da Bienal Funarte de Música e Cidadania.
A Funarte é parceira institucional do programa e a coordenadora compreende que os gestores dessas iniciativas musicais passam por dificuldades que vão da manutenção, crescimento ao aprofundamento do projeto. E que o mapeamento auxiliará a “levantar suas necessidades e subsidiar o desenvolvimento de políticas para este nicho específico”, esclarece Maya.
Para se inscrever acesse www.brasildetuhu.com.br .
A pesquisa de 2016 revelou que 92% dos participantes desses projetos musicais não tinham conhecimento prévio em música e que a maioria dessas iniciativas são gratuitas e voltadas a jovens brasileiro
A maioria dos projetos são coordenados por profissionais com formação musical e que 51% deles aplicam metodologias próprias de ensino e outra curiosidade é que seis em cada dez iniciativas atendem pessoas com deficiência.
Para ter acesso ao mapeamento já realizado clique aqui .
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