NOTÍCIA
Veja alguns sinais que indicam o problema
Publicado em 31/01/2018
No bullying, os ataques são intencionais, repetitivos e têm como objetivo maltratar e humilhar; não há justificativa evidente para as agressões. Ele é realizado entre pares – ou seja, entre alunos, mas com uma desigualdade de poder – e na presença de ‘espectadores’
Quem é considerado mais frágil, seja pela renda, orientação sexual, religião, origem, cor ou aparência. Pessoas tímidas ou com baixa autoestima também são alvos, assim como alunos que se destacam por coisas positivas, como beleza e boas notas.
195 mil alunos do 9º ano (7%) afirmaram ter sofrido bullying na escola nos 30 dias anteriores à pesquisa do IBGE em 2015.
16% deles citaram a aparência do corpo como principal motivo para a zombaria; outros 11% citaram o rosto.
520,9 mil alunos (20%) disseram já ter praticado bullying; dentre os meninos, esse percentual foi de 24%, entre as meninas, de 16%.
Possíveis sinais de que a criança sofre bullying:
Na escola
– Mostra-se triste frequentemente.
– É a última a ser escolhida em atividades e fica isolada ou perto de adultos no recreio.
– Tem piora nas notas.
– Anda com ombros encurvados, cabeça baixa e não olha no olho.
Em casa
– Usa desculpas para faltar à aula.
– Tem mudanças extremas de humor.
– Gasta mais dinheiro que o habitual na cantina para dar lanche aos outros.
– Aparece com hematomas após a aula.
Dicas para pais
– Observar os filhos.
– Acionar a escola e discutir soluções.
– Não dizer coisas do tipo “ignore” ou “não ligue”.
– Estimulá-los a perceber suas habilidades para resgatar a autoestima.
– Se preciso, buscar a ajuda de psicólogos.
Fontes: Cartilhas do CNJ e do Ministério Público e especialistas