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Rede PEA-UNESCO une escolas públicas e particulares em busca de uma escolarização consciente

O programa possui quase 600 escolas que se comprometem a elaborarem atividades pautadas nos pilares da UNESCO. Este ano, o encontro anual ocorre em Minas Gerais

Publicado em 03/09/2019

por Revista Educação

A Rede PEA (Programa de Escolas Associadas) UNESCO, em inglês ASPnet, teve início em 1953 e hoje atinge mais de 11 mil escolas de 181 países. O objetivo é difundir os princípios da UNESCO, como a construção de uma cultura de paz e o desenvolvimento de cidadãos globais e comprometidos com um desenvolvimento sustentável.
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No Brasil, são quase 600 escolas públicas e particulares — a segunda maior Rede em âmbito global — comprometidas com o desenvolvimento de novas abordagens de ensino e aprendizagem. Para Myriam Tricate, coordenadora nacional do Programa e diretora do Colégio Magno, há uma troca entre as escolas. “A Rede quebrou a distância entre as escolas públicas e privadas e ocorre, de fato, uma colaboração ativa”, declara entusiasmada.
Aliás, Tricate comemora o aumento das escolas públicas na Rede. Enquanto em 2010 eram apenas 83, o que representava 26,7% em relação às particulares, em 2018 chegou a 256, somando 43,9% de representatividade.

Acordos pedagógicos

As escolas associadas precisam desenvolver anualmente atividades pedagógicas com base no calendário da UNESCO, que em 2019 inclui, por exemplo, a comemoração — e alerta — ao Ano Internacional das Línguas Indígenas. Sendo assim, vale reforçar que só no Brasil são mais de 200, como a língua guarani, hatxã kuin e  patxôhã.
Sendo um dos pilares da UNESCO, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) também são indicados a estarem no radar das instituições parceiras.

Encontro Nacional PEA-UNESCO

Este ano o encontro anual da Rede PEA ocorre em Ouro Preto, Minas Gerais, em 11, 12 e 13 de setembro. O professor e escritor indígena Daniel Munduruku, as experiências do Colégio Estadual Indígena Coroa Vermelha, Bahia, Escola Diferenciada de Ed. Inf. e Ens. Fund. Abá Tapeba, Ceará, e Escola Indígena Ten. Antônio João, Amazonas, além da palestra ‘Formação de professores na perspectiva da Agenda 2030’, comandada pelo professor Miguel Thompson compõem parte do segundo dia do encontro.
Contudo, casos internacionais de representantes da Rede de Cabo Verde, Espanha, Guiné Equatorial, Japão, Moçambique, Paraguai e Portugal também serão ressaltados. O encerramento ficará por conta da coordenadora do Programa Território do Brincar, Renata Meirelles.
Para saber mais sobre o PEA acesse www.peaunesco.wixsite.com/website
Rede PEA-UNESCO

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