NOTÍCIA
O tema é sério e não pode deixar de lado. Leia a coluna de Sérgio Rizzo que fala da obra Columbine e Parkland, tendo como foco, episódios estadunidenses
Publicado em 11/11/2019
Assassinatos em escolas pareciam até bem pouco tempo atrás um pesadelo exclusivo dos EUA. Episódios recorrentes no Brasil, durante os últimos anos, indicam que já fomos, infelizmente, integrados ao grupo de países que precisam enfrentar esse problema. Nosso atraso em relação ao tema pode ser exemplificado pelo lançamento tardio no país do livro Columbine (DarkSide, R$ 69,90), que saiu nos EUA em… 2009.
Seu autor, o jornalista Dave Cullen, cobriu como repórter o massacre da escola de ensino médio Columbine, no Colorado. Em 20 de abril de 1999, dois estudantes entraram armados no prédio e atiraram em colegas e funcionários. Foram 15 vítimas fatais, incluindo os atiradores. Cullen mergulhou no assunto por uma década para escrever aquele que é considerado o mais amplo estudo sobre o caso, baseado em mais de 25 mil páginas de registros policiais.
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Em sua análise, sobrou inclusive para a própria imprensa, acusada pelo autor de contribuir para a mitificação do massacre – que, tudo indica, foi a principal fonte de inspiração para inúmeros outros ataques a escolas nos EUA. Cullen, por sinal, acaba de publicar nos EUA outro livro sobre o assunto, Parkland, que trata dessa epidemia e faz referência, no título, ao massacre na escola de ensino médio Stoneman Douglas, em Parkland (Flórida), que deixou 17 mortos.
Em um de seus mais populares e controvertidos documentários, vencedor do Oscar na categoria, o diretor americano Michael Moore (Fahrenheit 11 de setembro, Sicko – SOS saúde) cutuca com vara curta a cultura das armas nos EUA, investigando a quem interessa o fortalecimento desse setor da economia.
Vencedor da Palma de Ouro de melhor filme no Festival de Cannes, é uma recriação livre do diretor e roteirista Gus Van Sant (Gênio indomável, Paranoid Park), que usou para as filmagens o prédio de uma escola desativada e reconstituiu o cotidiano de dezenas de jovens que estudavam ali.
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