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Formação docente

Disciplina Positiva: conheça os princípios dessa abordagem socioemocional

Como desenvolver crianças a adolescentes empáticos e com autocontrole foi destaque do painel de Bete Rodrigues durante o segundo dia do Grande Encontro da Educação

Publicado em 26/08/2020

por Redação revista Educação

A abordagem socioemocional Disciplina Positiva foi tema do segundo dia do Grande Encontro da Educação, que vai até amanhã, 27 (clique aqui para participar). “Disciplina Positiva é uma habilidade de vida”, enfatizou Bete Rodrigues, responsável pelo painel. Bete atua há mais de 30 anos com formação de professores, é trainer em Disciplina Positiva e conduz cursos de certificação internacional reconhecidos pela Positive Discipline Association, da qual é membra.

Assim sendo, essa abordagem é voltada a pais e educadores que buscam o desenvolvimento de habilidades de vida, sociais e emocionais, nas crianças e adolescentes com base no comportamento deles. No caso, para que eles tenham autocontrole, responsabilidade, empatia, autoestima e muito mais.

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disciplina positiva

Bete durante o Grande Encontro deste ano que foi totalmente digital

Exemplos de pessoas positivas

Bete explicou que para um dos criadores dessa disciplina, o Alfred Adler, não existe, por exemplo, criança malcomportada, existe criança desencorajada. “A base dessa ausência de encorajamento é a falta de senso de pertencimento ou importância”, contou. Trabalhar para despertar a coragem nas crianças e adolescentes é, justamente, um dos cinco pilares da Disciplina Positiva.

Aliás, também não é uma prática autoritária. “A ideia é sermos exemplos com essa postura de empatia, de respeito, de acolhimento e demonstrar que a gente se importa com eles”, explicou durante o Grande Encontro, que completou: “um dos princípios da Disciplina Positiva é ensinar a encorajar. Tem um campo que estudamos a nossa personalidade, o quanto as nossas crenças equivocadas acabam influenciando a nossa relação com filhos e alunos”.

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A saber, o autocuidado é outro ponto muito trabalhado. Por isso, é uma abordagem que ao buscar conhecer o outro consequentemente auxilia a pessoa a conhecer a si própria. “Se você precisa de ajuda peça ajuda. É uma responsabilidade social, precisamos assumir a nossa vulnerabilidade. Fazer o nosso melhor não significa fazer perfeito, significa fazer melhor…Deixe claro na escola quais as suas limitações, porque ninguém aqui é super-herói. Nós, profissionais de educação, podemos sim arregaçar as mangas e fazer diferença na vida dessas crianças e adolescentes, mas a gente precisa cuidar da gente”, destacou.

Em resumo, em sua 6ª edição, o Grande Encontro da Educação é organizado pela Educação e este painel foi oferecido pela rede de idiomas Cel.Lep.

Clique aqui para saber mais sobre o evento e conferir toda a programação que conta com certificado e sorteio de diversos prêmios.

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Redação revista Educação


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