NOTÍCIA

Exclusivo Assinantes

Mosaico

O que cai na prova?A Prova Brasil deve ocorrer no mês de novembro, desta vez com a aplicação de um teste de ciências, além das já existentes questões de português e matemática. Apesar da mudança, anunciada no início do ano, nem todos os procedimentos tinham […]

Publicado em 03/05/2013

por Camila Ploennes

O que cai na prova?
A Prova Brasil deve ocorrer no mês de novembro, desta vez com a aplicação de um teste de ciências, além das já existentes questões de português e matemática. Apesar da mudança, anunciada no início do ano, nem todos os procedimentos tinham sido informados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) até o fechamento desta edição. A principal indefinição diz respeito a se o exame de ciências será ou não amostral.

De um lado, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que somente os alunos do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio vão responder perguntas dessa disciplina. Do outro, a Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb), do Inep, propõe a aplicação censitária das questões de ciências, ou seja, também para os estudantes do 5º ano, incluindo assim todos os participantes.

O Inep confirmou que a aplicação da Prova Brasil 2013 será feita em dois dias: um para português e matemática e outro só para o teste de ciências, que deverá durar duas horas, assim como o das outras duas disciplinas.
#R#
Alimentação regrada na rede particular
A lei que obriga as escolas públicas a contar com um nutricionista para elaborar o cardápio da merenda servida pode passar a valer nas instituições de ensino privadas. A proposta de emenda à Lei 11.947/2009 já foi aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. Agora, aguarda as análises das comissões de Educação e Cultura e de Constituição, Justiça e Cidadania. Se não houver divergências entre elas, o relatório não precisa passar pelo Plenário da Câmara. Além de estabelecer que a merenda deve ser baseada em hábitos alimentares saudáveis, a lei prevê que as escolas têm de abranger a cultura alimentar regional e que os gestores precisam priorizar a compra de alimentos produzidos pela agricultura local.

Física acessível

Com 16 anos de existência, o site Experimentos de física para o ensino médio e fundamental com materiais do dia a dia, criado pelo professor Francisco Carlos Lavarda, do departamento de física da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), tem ajudado professores a demonstrar, na prática, fenômenos de mecânica, óptica, eletricidade e magnetismo e física térmica.  A página, desenvolvida em linguagem HTML em 1997, é bastante simples, como os sites elaborados naquela época. Não possui vídeos ou podcasts, mas a ideia de levar essa coleção de experiências possíveis de realizar com poucos recursos garante aproximadamente 100 mil visualizações por mês, inclusive de fora do país. http://bit.ly/aGxurK

Fator auditivo
A Fundação Hear the World tem alertado as escolas para a saúde auditiva das crianças. A iniciativa pode ajudar professores e pais a evitar uma confusão: a de atribuir a outros distúrbios, como déficit de atenção, qualquer dificuldade para se concentrar, quando, na verdade, pode se tratar de alguma perda auditiva. Gestores e professores podem pedir gratuitamente um vídeo de orientação chamado Ouvir e aprender (foto), pelo telefone 0800 701 8105 ou no site www.espacophonak.com.br.

A copa de cada escola
A suspensão das aulas durante todo o período da Copa do Mundo de 2014 não poderá ser exigida das redes de ensino. Segundo o parecer 21/2012 do Conselho Nacional de Educação com a Câmara de Educação Básica, as escolas e redes têm autonomia para definir seus calendários. Portanto, elas podem decidir como adaptar as aulas no período do torneio, que será entre 12 de junho e 13 de julho de 2014.

Rumos do Pronatec

Ainda é cedo para avaliar o interesse das escolas particulares e das instituições privadas de ensino superior em oferecer cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que agora habilita o setor privado a oferecer vagas do programa. É o que se pode afirmar após o evento realizado pelo Ministério da Educação (MEC), em São Paulo, no mês de abril. Nada que tenha empolgado de imediato os representantes do setor.

Direcionado às instituições de ensino superior, o seminário apresentou as condições do novo regulamento para a abertura de cursos. Uma delas é que a unidade interessada precisa oferecer o curso superior da mesma área do ensino técnico que pretende abrir. Há ainda a exigência de que o programa tenha alcançado ao menos três pontos no Índice Geral de Cursos do Inep.

O MEC estipula duas modalidades do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para os cursos profissionalizantes: o “Fies Técnico – Estudante”, que oferece empréstimo ao estudante com ensino médio completo interessado em curso técnico do ensino privado ou dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, e o “Fies Técnico – Empresa”, que oferta financiamento ao empresário interessado em promover cursos para investir na formação continuada de seus funcionários.

Já os gestores de escolas técnicas de ensino médio da rede privada precisam acessar o Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SisTEC) e aguardar a avaliação dos requisitos, feita pelos institutos federais. Nesse caso, a seleção dos alunos é realizada por meio do desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para escolher os alunos, haverá uma seleção unificada, nos moldes do Sisu.

Nove décadas depois, um diploma
Esperar quase 90 anos para receber o diploma do ensino médio, porque se recusou a ler um livro como exigido por uma professora ao final do curso. A história da americana Reba Williams, de 106 anos, saiu das conversas em família para que uma reparação fosse feita neste ano e para que todos se perguntem: que livro era esse? Reba teria se formado em 1925 se tivesse concluído, pela segunda vez, a leitura da obra, que não teve o nome revelado. Como já tinha lido o livro anteriormente e não havia gostado, Reba não quis entregar um relatório sobre ele. Teve então o diploma negado pela Mount Vernon High Scool, em Ohio (EUA). Sua filha, Lavata Williams, 78, não se conformou em apenas ouvir essa história por tantos anos. Ao divulgá-la na imprensa local, conseguiu mobilizar uma professora aposentada, que se aproximou da escola de Reba, pedindo para que o diploma fosse finalmente entregue, o que de fato aconteceu.

Autor

Camila Ploennes


Leia Exclusivo Assinantes

Janela

Livro reúne crônicas de Rubem Braga em que meio ambiente é o personagem...

+ Mais Informações
shutterstock_313288676

Oito transformações recentes da língua portuguesa e como a escola deve...

+ Mais Informações
iStock_000013978039Large

Escassez de laboratórios de ciências nas escolas brasileiras limita...

+ Mais Informações
DSC_0018

Escolas oferecem disciplinas para facilitar ingresso em universidades...

+ Mais Informações

Mapa do Site